Construção civil seguirá crescendo na Baixada Santista em 2014

Maurício Martins
O boom imobiliário passou, mas não haverá cenário negativo para a venda de imóveis durante 2014, garante o presidente da Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista (Assecob), Luiz Antônio Paiva dos Reis.

“A perspectiva ainda é de um crescimento de 3% a 4% nas vendas. A construção civil não desacelerou. Tinha um ritmo lento, acelerou muito e agora entrou numa estabilidade em seu nível mais alto”, explica.

O presidente da Assecob ilustra suas palavras com um exemplo hipotético. Se em 2007 eram vendidos mil apartamento por ano na região, o número saltou para 3.500 entre 2010 e 2012. E agora deverá ficar em torno de 2.500.

“Diminuiu o ritmo, mas ainda é muito melhor do que tínhamos antes. Agora será um crescimento mais ameno. Já não são tantos edifícios em construção. Hoje, o mercado mais forte é das construtoras da região, as de fora já não estão mais construindo por aqui”, diz.

Em 2013, a expansão maior foi em Praia Grande. Este ano, Reis acredita em um crescimento para São Vicente no setor. “Até por não existir barreira física com Santos. São Vicente ficou muito tempo estagnada e agora estão começando a surgir novos empreendimentos”.

Ele explica que apesar de o tamanho dos apartamentos estar menor, o preço do metro quadrado continuará alto em Santos. “Pode ser que mude em breve, com o desenvolvimento da Zona Noroeste, que já tem um projeto de construção de um shopping”.

Apreensão

Empresário do setor cafeeiro e presidente do Conselho de Câmaras Setoriais da Associação Comercial de Santos (ACS), Eduardo Carvalhaes Junior, acha que 2014 será um ano de apreensão. “É um ano de eleição, então o Governo Federal tende a descuidar um pouco da inflação, fica sempre aquele medo que ele perca o controle da estabilidade econômica do Brasil”, afirma.

Carvalhaes cita uma frustração com a União. “Demorou para o Governo (Federal) se convencer de que precisava também do empresariado para fazer a modernização das estradas, do setor logístico brasileiro. Só agora fez os leilões de privatização dos serviços. Temos que ver o que isso vai fazer com as importações e exportações, porque é disso que vive, principalmente, Santos”.

Para ele, a atual política brasileira pode chegar em um ponto de esgotamento. “Há muita esperança, mas não se sabe como serão as novas licitações do Porto de Santos. É um ano de expectativa, vamos torcer para que tudo corra bem”.










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