Financiamento de imóveis

A aquisição da casa própria sempre esteve entre os sonhos dos brasileiros. Sonho que, nos dias de hoje, passou a estar próximo da realidade, graças à estabilidade da nossa moeda, a expansão da classe média e aos baixos juros cobrados nesta modalidade de financiamento, Mas para que o financiamento da casa própria venha a ser um bom negócio é conveniente observar algumas dicas.

Em primeiro lugar, compare as taxas de juros e demais custos incidentes (impostos, taxas cartorárias, etc.). Se tiver em dúvida sobre qual a proposta mais vantajosa, pergunte qual o Custo Efetivo Total (CET) da operação. Escolha o menor.

Em todo contrato de financiamento ou empréstimo, os juros correspondem à remuneração daquele que emprestou seu capital para ser usado por outra pessoa por determinado tempo. Assim, a além da taxa de juros praticada, é preciso levar em consideração o montante a ser financiado, o tempo que a pessoa que pegou o dinheiro emprestado levará para quitá-lo e o valor das parcelas a serem pagas.

No financiamento de imóveis não é diferente. Quanto maior for o valor financiado, maior vai ser o montante dos juros que o consumidor vai ter que pagar. Para reduzir este valor vale a pena dar um bom sinal e usar o FGTS. Pessoalmente não gosto da ideia de ficar sem nenhuma poupança para uma eventual emergência. Assim, sugiro que o consumidor separe essa reserva.

Outro fator que deve ser observado diz respeito ao valor das parcelas x tempo do financiamento. Com frequência encontro consumidores que optam por alongar o tempo do financiamento por entender que irão pagar parcelas mais baixas, o que é verdade. Mas também irão transferir mais dinheiro do seu patrimônio para o agente financiador, na forma de juros. Como dito acima, os juros correspondem à remuneração devida ao agente financeiro por termos usado o seu dinheiro durante determinado tempo. E quanto maior for o tempo…

Explico melhor. Vamos tomar como exemplo uma pessoa que faz um empréstimo de R$100.000,00 para pagar em prestações mensais e iguais ao longo de 10 anos, a uma taxa de 1% a.m. Para quitar completamente a dívida ela irá pagar 120 parcelas mensais de R$ 1.434,71, totalizando 172.165,20. Deste valor, R$ 100.000,00 referem-se à devolução do dinheiro que lhe foi dado e os outros R$ 72.165,20 correspondem aos juros que incidiram durante tempo que levou para quitar o débito. Se ela levar 20 anos para pagar o mesmo valor, com a mesma taxa de juros, pagará 240 parcelas mensais e iguais de R$ 1.101,09, totalizando R$ 264.261,60, dos quais R$ 164.261,60 corresponderão aos juros. Ou seja, a prestação mensal será reduzida em R$ 333,62, mas em compensação ela pagará, ou seja, transferirá do seu patrimônio par a o do agente financeiro, R$ 92.096,40 a mais do que se tivesse quitado a dívida em 10 anos.

Portanto, no quesito tempo é preciso encontrar um ponto de equilíbrio que permita que o financiamento seja pago no menor número de meses possível e, de outro lado, a parcela mensal caiba no orçamento familiar.

Por fim, desconfie de promessas de isenção de parcelas de financiamento, impostos e taxas de registro. Não existe almoço grátis. Esse custo provavelmente está embutido no preço do imóvel ou nas condições do financiamento.

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